segunda-feira, 25 de abril de 2011

Utilidade da Inclusão Digital

ID consiste na pessoa saber utilizar um editor de texto ou uma planilha eletrônica de maneira que ela lhe seja útil, ou ainda, saber usar a internet para aprender, ler, pesquisar, saber o que é e para que serve ferramentas web básicas como o Google, por exemplo. Porém não confundam pesquisar e ler com copiar e organizar textos da internet para serem entregues como trabalhos disciplinares de cursos barrelas de faculdades desqualificadas (caso verídico, tem sujeito que imprime página de site e entrega). Pesquisar envolve horas (até dias) de buscas a frente do Google e a leitura de dezenas de sites especializados para que seu ponto de vista seja formado e aprimorado. Preguiça, ignorância, Orkut, burrice e janelas do msn atrapalham um pouco este processo.
Portanto, o ID não consiste só no oferecimento de cursinhos do tipo "aqui é botão de ligar, o úoord serve para digitar textos, no ecssél você faz planilhas, e esse ezinho azul é a interneté isso gente até amanhã, quando vamos aprender a copiar e colar”, mas sim uma forma de ensino diferenciada.


O que é inclusão digital?

A inclusão digital é mais um passo em direção da inclusão social , funcionando como uma ponte entre o acesso à informação e a possibilidade de conseguir um emprego.
Podemos citar a educação, como um parceiro importante nessa conquista, pois a inclusão digital deve ser parte do processo de ensino de forma a promover a educação continuada. Percebe-se que educação é um processo e a inclusão digital é elemento essencial deste. Embora a ação governamental seja de suma importância, ela deve ter a participação de toda sociedade frente a necessidade premente que se tem de acesso a educação e redistribuição de renda permitindo assim acesso as TIC’s.
A exclusão sócio-econômica desencadeia a exclusão digital ao mesmo tempo que a exclusão digital aprofunda a exclusão sócio-econômica. A inclusão digital deveria ser fruto de uma política pública com destinação orçamentária a fim de que ações promovam a inclusão e equiparação de oportunidades a todos os cidadãos. Neste contexto, é preciso levar em conta indivíduos com baixa escolaridade, baixa renda, com limitações físicas e idosos. Uma ação prioritária deveria ser voltada às crianças e jovens, pois constituem a próxima geração.